
Caro Vítor Miguel,
Provavelmente o rendimento per-capita do seu agregado familiar permite-lhe adquirir uma casa a valores normais de mercado. Porém, essas habitações não existem no Concelho de Vila do Bispo.
Conheço dezenas de famílias como a sua. Sendo insuficientemente “pobres” para concorrer às benesses da distribuição, são também insuficientemente ricas para adquirirem uma casa a que se dignem chamar “lar”.
A sua carta aberta foca vários temas prementes de solução. Agora focamo-nos só na Habitação.
A solução habitacional para fixar população activa pode ser desenvolvida em três vertentes com intervenção do poder autárquico.
Uma, a que tem sido utilizada pelo PSD, é a Câmara assumir a construção como se se tratasse de um interventor económico igual a investidores privados, fazendo assim concorrência aos empreiteiros e urbanizadores.
Tem feito os mínimos, mas tem propagandeado os máximos. Veja-se o número de famílias colocadas ao longo de doze anos.
Este tipo de solução, sendo complementar, é utilizada em casos extremos de realojamento, e nunca deverá ser utilizada no actual quadro de necessidades do mercado habitacional do Concelho. Porque a Câmara ao ser o dono da obra, e com aquele tipo de construção, faz sair dinheiro nosso do Concelho para as empresas que adjudicam, visto não existir nenhuma no Concelho que tenha alvará para aquele tipo de construção.
Provavelmente o rendimento per-capita do seu agregado familiar permite-lhe adquirir uma casa a valores normais de mercado. Porém, essas habitações não existem no Concelho de Vila do Bispo.
Conheço dezenas de famílias como a sua. Sendo insuficientemente “pobres” para concorrer às benesses da distribuição, são também insuficientemente ricas para adquirirem uma casa a que se dignem chamar “lar”.
A sua carta aberta foca vários temas prementes de solução. Agora focamo-nos só na Habitação.
A solução habitacional para fixar população activa pode ser desenvolvida em três vertentes com intervenção do poder autárquico.
Uma, a que tem sido utilizada pelo PSD, é a Câmara assumir a construção como se se tratasse de um interventor económico igual a investidores privados, fazendo assim concorrência aos empreiteiros e urbanizadores.
Tem feito os mínimos, mas tem propagandeado os máximos. Veja-se o número de famílias colocadas ao longo de doze anos.
Este tipo de solução, sendo complementar, é utilizada em casos extremos de realojamento, e nunca deverá ser utilizada no actual quadro de necessidades do mercado habitacional do Concelho. Porque a Câmara ao ser o dono da obra, e com aquele tipo de construção, faz sair dinheiro nosso do Concelho para as empresas que adjudicam, visto não existir nenhuma no Concelho que tenha alvará para aquele tipo de construção.
A segunda vertente da solução é a auto-construção. Resulta da preparação e urbanização de parcelas do território, contíguas às aldeias existentes, em que as pessoas interessadas adquirem os lotes a preço simbólico para construírem.
Este tipo de solução é o mais adequado, precisamente porque permite o cunho e a criatividade do proprietário, de acordo com as suas posses e, sendo projectos tipificados a cada agregado familiar, tem uma componente de risco reduzido que interessa à Banca.
Neste modelo de solução temos fluxos de entrada de financiamentos e capacidade dos construtores do Concelho, o que dinamiza a economia local e aumenta a massa monetária em circulação interna.
Outra solução para a habitação, e perfeitamente legal, trata-se de contrapartidas das urbanizações mesmo de cariz turístico-residencial, possam incluir num dos lotes a construção a preços controlados. Esta solução é importante para a integração social e para evitar urbanizações fantasmas por períodos longos do ano.
As propostas devem ter presente o equilíbrio da oferta e da procura. É indispensável o levantamento das vontades de fixação dos casais, em cada uma das localidades do Concelho, que terá necessariamente que ver com a proximidade do local de trabalho ou perspectivas de futuro.
A decisão será rápida, porém o estudo em tempo adequado. Mas podemos adiantar falta de habitação nas freguesias de Sagres, Raposeira e Budens. Na Figueira já existe terreno comprado em 2005.
Gratos pela sua participação ao repto lançado, fazemos votos de que a sua esposa, com as qualificações que tem não se afaste do nosso Concelho.
Apelamos a outros casais que tenham um pouco mais de paciência, pois “não há mal que sempre dure nem bem que não acabe”.
A liberdade e a solidariedade são alicerces do MDI.
Pela Positiva!
Este tipo de solução é o mais adequado, precisamente porque permite o cunho e a criatividade do proprietário, de acordo com as suas posses e, sendo projectos tipificados a cada agregado familiar, tem uma componente de risco reduzido que interessa à Banca.
Neste modelo de solução temos fluxos de entrada de financiamentos e capacidade dos construtores do Concelho, o que dinamiza a economia local e aumenta a massa monetária em circulação interna.
Outra solução para a habitação, e perfeitamente legal, trata-se de contrapartidas das urbanizações mesmo de cariz turístico-residencial, possam incluir num dos lotes a construção a preços controlados. Esta solução é importante para a integração social e para evitar urbanizações fantasmas por períodos longos do ano.
As propostas devem ter presente o equilíbrio da oferta e da procura. É indispensável o levantamento das vontades de fixação dos casais, em cada uma das localidades do Concelho, que terá necessariamente que ver com a proximidade do local de trabalho ou perspectivas de futuro.
A decisão será rápida, porém o estudo em tempo adequado. Mas podemos adiantar falta de habitação nas freguesias de Sagres, Raposeira e Budens. Na Figueira já existe terreno comprado em 2005.
Gratos pela sua participação ao repto lançado, fazemos votos de que a sua esposa, com as qualificações que tem não se afaste do nosso Concelho.
Apelamos a outros casais que tenham um pouco mais de paciência, pois “não há mal que sempre dure nem bem que não acabe”.
A liberdade e a solidariedade são alicerces do MDI.
Pela Positiva!
José Marques
Candidato pelo MDI à Assembleia Municipal de Vila do Bispo
4 comentários:
Boa noite!
Assim sim. Apresentar uma linha orientadora do MDI.
Um abraço de quem ainda não está totalmente convencido.
CVB 2009
(ccvb2009@gmail.com)
Ora assim começa a dar (ainda mais)gosto vir "espreitar" o que se faz por aqui, de forma POSITIVA, aberta, sem receios de "copianço".
Claro que na Assembleia ?apenas? podemos votar, (forma como alguns interpretam a Lei), logo, seria do interesse da população que TODOS os candidatos à Câmara assumissem, claramente, o modelo ou modelos a seguir, por mim aqui fica desde já a minha opinião (os motivos ficam para outra altura), porque não os três modelos (como cidadão adquirente, apenas optaria por dois), mas muitos eleitores optariam pelo 1º.
Para terminar, desejo que o amigo continue candidato à Assembleia Municipal (é que li algures Assembleia de Freguesia)
Até sempre
cvb 2009
Também gostei.
São ideias a consolidar em matéria de programa político e a concretizar em caso da vitória eleitoral que se espera.Não tenho dúvidas de que o MDI tem as pessoas mais experientes e melhor preparadas para encetar um processo de criação de condições para a fixação de famílias e jovens.
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